quarta-feira, 1 de novembro de 2017
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
SETEMBRO AMARELO
( Contribuição para a vida digna das pessoas
contra o ato extremo da fuga da própria vida)
Professor: Doninho
Só existimos quando nossa alma está
ativa. A palavra alma vem do grego animos,
o que tem vida. Muitas pessoas, em algum momento da vida, por não sentir
dignidade partem para findar a própria vida. Ofuscadas pelo desespero, sem
ajuda solidaria para lhe mostrar uma saída, não conseguem ver que o tempo pode
mudar tudo. Todas as qualidades morais, e às vezes até doenças diagnosticadas
como irreversíveis, ao final são curadas. Ser humano é sentir o que outro sente
e ser desumano é não sentir nada pelo semelhante. Devemos sentir alegria,
tristeza e o sofrimento do outro, somos seres empáticos. Só seremos completamente
humanos e felizes quando todos os nossos “irmãos” estiverem vivendo com o
mínimo de condição para uma vida digna.
Segundo Schopenhauer o mundo tem uma
vontade: as pessoas possuem desejos e os astros se atraem e tendem a uma orbita
específica, todos e tudo têm uma energia, ou desejo de acumular mais energia.
Uma vontade de poder, que sempre leva a desavenças guerras, genocídios,
assassinatos e todo tipo de maldade pensada e programada pelos homens.
O Brasil foi descoberto pelos
portugueses, quando Cabral aqui se aportou, foi recebido por uma tribo de
índios. O encontro entre os portugueses e os índios foi amistoso, natural e
humano, o comandante preocupado em proteger as moças índias completamente nuas
dos marinheiros. E os índios mesmo tendo crença diferente dos portugueses, os
ajudaram a carregar e fincar no solo desta terra uma cruz para que fosse
celebrada a primeira missa no Brasil. Essa harmonia foi quebrada quando a
partir de 1530 começou a colonização daquele povo autóctone. A doutrinação e o
extermínio dos que estorvavam a vontade de poder dos portugueses.
Hoje o brasileiro que mais suicida é o
índio, em alguns lugares como a cidade de São Gabriel da Cachoeira na Amazônia.
A média é de 50 casos por 100 mil habitantes indígenas. Mas em todo o Brasil
essa triste estatística está aumentando, principalmente entre os jovens e os
idosos. O suicídio é uma morte evitável, podemos observar algumas
características que pode dar sinal de alerta para interferir e ajudar quem está
com esse sentimento de autodestruição. A mudança de humor, o isolamento; somos
humanos e podemos dar uma mão que impeça que o nosso semelhante caia no poço.
Na instalação do golpe da República,
declarada pelo Marechal Deodoro, foi criada a Bandeira brasileira republicana
com palavras do positivismo francês de Augusto Comte: Amor por
princípio, ordem por base e progresso por fim. A insensibilidade
dos militares, como a do positivista Benjamin Constant decidiram tirar a palavra
AMOR e deixaram ordem e progresso.
As nossas crianças nascem sem
preconceitos, mas a sociedade brasileira herdeira da Casa Grande, trata de
criar e justificar todo tipo de preconceito com ideologias que enaltecem o
capitalismo desumano, que dá para quem tem e tira de quem não tem. Esse sistema prega a meritocracia e tira toda a solidariedade e responsabilidade das pessoas para os menos favorecidos, ou para os diferentes, os que estão fora do grupo. O bullying se tornou um instrumento de diversão para as crianças e adolescentes.
capitalismo desumano, que dá para quem tem e tira de quem não tem. Esse sistema prega a meritocracia e tira toda a solidariedade e responsabilidade das pessoas para os menos favorecidos, ou para os diferentes, os que estão fora do grupo. O bullying se tornou um instrumento de diversão para as crianças e adolescentes.
Vamos combater esse mal, vamos resgatar
o AMOR, a empatia. Vamos combater os psicopatas, os que só se preocupam
com o seu próprio prazer. De cada 100 brasileiros quatro são psicopatas, sem
sentimento e humanidade. A grande força do mundo é o amor. Amor é sentimento é
uma força universal. Vamos fomentar a solidariedade e atiçar o amor para
diminuirmos o índice de suicídio no Brasil.
quarta-feira, 20 de setembro de 2017
domingo, 17 de setembro de 2017
domingo, 30 de julho de 2017
sábado, 27 de maio de 2017
A DUALIDADE DO PENSAMENTO NO MUNDO.
Existem principalmente
duas características e modos de perceber o mundo, tendemos a dar importância à
convivência, ao sentimento, ou a aspectos estéticos aparentes e concebidos por
direitos e tradições.
Os faraós
egípcios para mostrar poder aos homens e aos deuses, mandaram construir as
pirâmides, para que assim tivessem regalias e direitos na terra e no céu. O
imperador Shah Jahan, mandou construir o mausoléu Taj Mahal, para homenagear
sua falecida esposa Mumtaz Mahal. Entre os motivos das duas construções, embora
em tempos e em culturas bastante diferentes, observamos uma fundamentada no
sentimento e a outra num grandioso egoísmo.
No mundo
moderno se destacam duas classes sociais, a burguesia e o proletariado. Segundo
Marx, o burguês é o detentor dos meios de produção capitalista (dos meios que
geram lucros) e o proletariado é o trabalhador que vende sua força de trabalho
(por não ter outra coisa para vender). Dessas duas classes apareceram duas ideologias
políticas (dois modos de pensar diferentes) nos países industrializados do
Ocidente: direita e esquerda. No Brasil, Mino Carta, divide em representantes
da Casa Grande e representantes da Senzala. Assim, podemos perceber que as pessoas
têm uma posição predominante para o lado de suas convicções.
Hoje
percebemos que o capitalismo depois de sofrer diversas crises mundiais, se reestruturou
e dividiu-se. Atualmente apareceram no sistema capitalista outros agentes que
não foram estudados por Marx. No topo da pirâmide temos um por cento, chamados de
donos do mundo, que possuem mais do que a riqueza dos 99% restantes da
população mundial; pouco abaixo temos os grandes políticos e meios de
comunicação; a classe média, sem uma definição própria, não possui identidade, mas,
por ter bons salários, não quer fazer parte da classe trabalhadora. Acredita
efetivamente fazer parte do mundo burguês, por isso é a grande propulsora da
ideologia dominante. Mas, como não possui os meios de produzir capital, depende
de um emprego, pode perdê-lo, e, portanto, não pode ser classe dominante. Por
fim, temos a classe trabalhadora e os desempregados completam e fecham o mundo
do capital.
O Brasil é uma
nação sem democracia, ou seja, onde os poderes não cumprem a sua função, ainda
não se formou como uma nação moderna, por isso, tem uma ideologia diferente. Os
políticos por serem financiados pelas empresas não têm compromisso com o povo;
os juristas por não serem eleitos pelo voto do povo e serem oriundos da classe
média alta, sentem defensores da ideologia da Casa Grande. A elite não é de
ideologia de direita porque não é nacionalista como nos países democráticos, é
entreguista, vende quase de graça as nossas riquezas. A corrupção corre solta,
mas é usada para encobrir interesses ainda maiores. No país não existe imprensa
popular livre, mas representantes da Casa Grande, que querem prender novamente
os trabalhadores na Senzala.
Apesar
de muitos terem saído ultimamente da linha da pobreza, continuamos sendo um
país que apresenta desigualdades sociais vergonhosas. É preciso que cubramos
novamente o país que foi descoberto em 1500, porque é deprimente deixar que
outros povos vejam tantas explorações e tantas maldades aplicadas sobre os humildes
que não podem se defender da escravidão (vela ou explicita), da ignorância
(educação caótica e destorcida), dos assassinatos (extermínios e genocídios), das
torturas praticadas pelo estado ( psicológica ou física
domingo, 9 de abril de 2017
sábado, 25 de março de 2017
MEMÓRIA E IMAGINAÇÃO
Nós seres
humanos somos compostos de uma essência que nos difere das outras espécies. E
é só isso que nos faz diferentes, nos dá talvez até com certo exagero, a impressão
de que somos perfeitos, ou poderemos atingir a perfeição. Uma ideia religiosa
que corrobora com esta convicção, é a de que fomos criados a imagem e semelhança do
Criador. Mas, uma constatação dramática da realidade humana é que só percebemos um mundo
tridimensional, ou seja, o passado, o presente e futuro. Tudo está num
determinado espaço, tempo e é resultado de determinadas causalidades. A
representação que nos aparece do mundo, tem uma perspectiva de profundidade,
largura e altura. Mas é só a representação do mundo que temos não o mundo, porque
o mundo em sua essência, não podemos conhece-lo.
Na verdade só
o passado é real, e mesmo assim é morto, já aconteceu e não pode ser
modificado. O presente é o agora, que estamos construindo e não sabemos o seu
resultado. O futuro é uma incógnita, um mistério, não podemos afirmar nem que
estaremos nele amanhã, porque poderemos estar mortos.
O que temos de
diferente dos animais? Digo agora: a memória e a imaginação. Assim podemos perceber e
compreender o nosso mundo. Com a memória podemos buscar na história um modelo
que na imaginação possa nos projetar para o que almejamos. Esse objetivo: um mundo
que acreditamos melhor, parte das impressões que temos do passado ao qual
recorremos. Para piorar a situação, não encontramos fatos reais na história,
apenas interpretações. Sempre falamos de uma perspectiva, ou de algum lugar, a
partir de valores que são mutantes com a cultura.
Ao mesmo tempo
em que a memória coloca o homem em uma posição superior ao animal, também é
para ele grilhões que o torna prisioneiro do passado. O animal esquece fatos
tristes, por isso, não carrega com ele tantos traumas como o homem.
Termino essa
nossa reflexão com uma frase de Nietzsche: o homem cria somente quando ama,
quando se banha na ilusão (eu diria imaginação) do amor, quer dizer, quando
acredita incondicionalmente em algo que seja justo e perfeito:.
sábado, 4 de março de 2017
A CIRCULAÇÃ DO DINHEIRO E A DESIGUALDADE NO BRASIL.
DESIGUALDADE SOCIAL
Está rolando pelas redes sociais uma historinha que é mais
ou menos assim: Um alemão chega a um Hotel e pede um quarto, a atendente cobra
R$ 100,00, ele entrega uma nota de cem, mas pede para ver o quarto, ela chama a
camareira e pede que o acompanhe ao quarto. Nesse momento chega uma notinha do
açougueiro de exatamente cem reais, a atendente quita a mesma com os R$ 100,00.
Recebendo a conta o açougueiro manda pagar R$ 100,00 ao eletricista que lhe
prestara um serviço. O eletricista passa no mercado e desconta da sua caderneta
de contas a quantia de R$ 100,00. Neste inteirinho, chega uma prostituta
cobrando ao dono do mercado R$ 100,00 de um serviço sexual, o que o faz transferir
a dita nota de cem reais àquela mulher. A prostituta que devia o hotel chega à
atendente para quitar o aluguel de um quarto no exato momento que o alemão não
mais quer o quarto, não gostou das acomodações. A atendente pega o dinheiro da
mão da prostituta e passa para o alemão. Conclusão todos quitaram suas contas
com o dinheiro do alemão.
O Japão era até a pouco tempo a segunda mais rica nação do
mundo, agora está em terceiro atrás apenas dos EUA e da China. Os japoneses fazem
o comércio ser bastante rotativos, aí está uma das razões do sucesso do seu
desenvolvimento econômico.

A bolsa família também cumpre essa função, e como os
impostos de circulação de mercadoria são muito mais expressivos, ou seja, mais
caros do que outros impostos, o retorno que o governo recebe de volta costuma ser
maior do que o total despendido para as pessoas carentes. Neste país quem paga
impostos, quem verdadeiramente paga o “pato”, são as pessoas trabalhadoras. Os donos
dos meios de produção quase nada pagam, haja vista, a desigualdade imoral que
ocorre em nosso país. Os 6 “seis” brasileiros mais ricos detém o que tem a
metade da população mais pobre do nosso Brasil, ou seja, seis pessoas tem o mesmo
que 102 milhões (a metade) dos brasileiros.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
O pensamento de direita.
O
PENSAMENTO DE DIREITA.
Bill Gates disse em Munique que o mundo deve se preparar
para uma pandemia. Segundo ele, a possível invenção de um vírus com fins
“terroristas’, prevê uma catástrofe em nível mundial e que uma doença dessas
pode propagar pelo ar e matar milhões de pessoas em pouco tempo.
Um cara que saiu na revisto Istoé, dizendo que entregou uma
mala de dinheiro para o Lula, já havia dito que a Dilma mandou criar em
laboratórios a dengue e a zika vírus para esconder os roubos da Petrobrás (não
dá para não rir).

A impressão que temos nesses dias é que o Aedes Aegypti contaminou
as pessoas com o vírus da direita, o vírus da intolerância da arrogância. As
pessoas trabalhadoras devem lutar pelos seus direitos porque a direita sempre
usurpa todos os outros seres, que por eles são considerados “burros”, só que
burros são eles que não têm respaldo nem na religião que apregoam e interpretam
de maneira equivocada e tendenciosa. Enquanto a esquerda luta pela melhoria da
vida dos menos favorecidos, a direita pensa em melhorar o mundo exterminando os
que eles consideram prejudiciais. Querem pena de morte para os bandidos como se
nós soubéssemos com distinção quem é corrupto ou não. A direita está acometida
de uma doença contagiosa que é a microcefalia da incoerência democrática, todos
nós devemos nos precaver dessa doença que propõe o fim do Estado de direito e a
retrocede à época da Idade média.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
PORQUE O PRATA NÃO SE DESENVOLVE?

Se observarmos
com atenção o desenvolvimento da nossa cidade em relação às outras cidades nossas
vizinhas vamos constatar que tem algo errado. Temos uma posição geográfica central,
uma produção agrícola de fazer inveja, num dos maiores municípios de Minas
Gerais e do país. Porque não crescemos?
A resposta é: “falta
de vontade política”. Os cidadãos pratenses não cobram de seus políticos uma
posição progressista, um projeto para o crescimento sustentável de nossa
cidade. E o mais triste é continuamos com esse complexo de cidade pequena.
Gostamos de
fazer comparação com Campina Verde, por exemplo, mas lá não tem as benesses que
acabei de citar, mas, tem ruas bem traçadas com passeios adequados. Uberlândia
cobra dos seus moradores passeios e dão multa por irregularidades. Não tenho
nem coragem de mostrar aqui uma foto para corroborar o que digo, todos sabem e
vêm nas suas próprias portas um monte de irregularidades, É vergonhoso, e podemos sair em visita aos bairros novos, que iremos constatar coisas piores. E tem mais, ninguém politicamente tem feito nada,
sabe por quê? São covardes, não querem perder votos.
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Bambu Bar e a Guarda Mirim |
Loja de Tecidos: A Felicidade, o barbeiro Eurípedes Pancada e a Casa da Banda de música. |
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sábado, 14 de janeiro de 2017
SAFADESAS DO CHICO
Esta é a sede da fazenda Mutuca
construída em 1938, pelo meu avô Neorcio Teodoro de Assunção, hoje propriedade
da minha irmã Maria Batista Rodrigues Teodoro. A sede da fazenda fica pros lados do
Cachoeiro, a ponte sobre as pedras no rio da Prata naquele local foi ideia do
meu bisavô Alfredo Teodoro dos Reis para chegar á Caçada Feia. [1]
Em 1957, com menos de dois anos
de idade meu pai João Teodoro de Rezende me entregou aos cuidados da minha avó
paterna Maria Batista de Rezende, onde vivi até 1990 nesta fazenda.
Naquele tempo, as pessoas, não sei se
por tradição indígena, traziam o costume de criar em casa animais selvagens.
Minha querida avó além dos animais domésticos arranjou uma onça jaguatirica, o
animal ficava engaiolado próximo à porta da cozinha. O felino além da
alimentação que lhe forneciam aprendeu a pescar com as garras os franguinhos
que vinham a beira da gaiola para catar migalhas da alimentação que lhe sobrava.
Desgostosa como prejuízo, minha avó
resolveu trocar o animal
predador por um alegre macaquinho que mais nos
assemelhava. O esperto animalzinho ficava solto e usufruía de todas as
comodidades que a propriedade oferecia. Naquela época minha tia Aparecida era
pequenina. Para dar conta dos intermináveis serviços da fazenda, minha avó
contava com uma rede na garagem onde deitava a pequena criança.

Um dia minha avó atarefada nos seus
afazeres domésticos, na lavanderia labutava com a sujeira das roupas masculinas
enlameadas em consequência do árduo trabalho com a terra. Como a pequenina
Aparecida não parasse de chorar, ela foi à garagem conferir o motivo de tão
intermitente choro. Foi surpreendida ao encontrar a criança chorando no chão.
Desesperada tomou o bebê nos braços, observando a rede viu que ela balançava,
abriu as suas bordas e lá estava o peralta macaquinho, o Chico deitado de
costas se deleitando com o balançar da sua gostosa cama.
Minha avó desgostosa
com as peraltices do Chico tratou de doá-lo para uma comadre vizinha. Sua nova
dona teve que voltar diversas vezes para buscar o Chico que fugia para a
fazenda Mutuca.
[1] Penso que esse nome está relacionado às
caçadas de porcos “queixadas” que se praticava à época, meu avô contou-me que
os porcos tinham grandes presas e que era precisa abrigar em cima das arvores e
em baixo eles esperavam rangendo os dentes e espumando a boca.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
A FELICIDADE
Vivemos...
Para que vivemos?
Uai, para sermos felizes!
Somos seres humanos, seres caracterizados por razão e
desejos.
Alguns desejos podem nos conduzir por caminhos que ao final,
não nos trouxeram a felicidade que gostaríamos, ou seja, não eram tão bons como
pareciam serem.
Muitos dirão: serei feliz quando vencer na vida, quer dizer,
me tornar rico, conhecido, importante... O pensador alemão Shopenhauer, afirmava que a essência do homem reside em sua vontade se esforçar, ser
satisfeita e de novo se esforçar, sim, sua felicidade e bem estar consiste
apenas nisso: em que a transição do desejo ocorra rapidamente, pois a ausência
de satisfação é o sofrimento, a ausência de novo desejo é o anseio vazio,
langor, tédio. A felicidade, portanto é o estado que nos encontramos depois de
um desejo satisfeito, e antes da monotonia da falta de desejo. A chave está em
satisfazer um desejo que tenha duração prolongada.
Vivemos e fazemos parte da História. Quando nos
individualizamos, nos valoramos, tomamos o peso da vida sobre nossos ombros.
Quando nos misturamos na humanidade, fazendo a História, dividimos o peso da
vida, os sofrimentos e os pecados. Humanamente quando juntos, os sofrimentos
são divididos e as alegrias multiplicadas. Adão não pecou sozinho, porque era
um indivíduo desobediente, pecamos todos nós juntos na história (mesmo que seja
uma alegoria) porque todos somos desobedientes. Hitler não fez a Segunda Guerra
Mundial, todos fizeram a guerra. A Felicidade duradoura é alcançada num estado
de sublimação, quando o sujeito se destitui da individualidade, de todo seu
querer particular, para assim, se elevar a um estado de humanidade.
Quando dizemos que alguém venceu na vida, não quer dizer que
essa pessoa seja feliz. A felicidade está relacionada com afetos e não com bens
materiais.
![]() |
A felicidade não nas coisas que possuo |
Os bens materiais não fazem parte do ser humano. O dinheiro não é
meu porque ele é do mundo. O que me pertence são as relações de sentimentos que
socializo com outras pessoas: a amizade, o amor, a camaradagem. Agora, as
benesses compartilhadas pelo que o dinheiro pode trazer, nos proporcionam alegrias
verdadeiras.
Enquanto indivíduo, o que está no mundo, está fora de mim,
portanto não pode me trazer uma felicidade duradoura. Quando deixo de me
individualizar eu me sinto parte do mundo como um todo, aí então, posso ter o
prazer de me beneficiar das coisas do mundo, juntamente com todos. A verdadeira
felicidade pode ser alcançada no amor Ágape: quando amo uma criança, não amo
porque é minha, mas a amo porque ela existe no mundo. A Felicidade será
alcançada plenamente quando não houver nenhum sofrimento no mundo. A nossa
utopia é participar da construção desse mundo.
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