sábado, 27 de maio de 2017

A DUALIDADE DO PENSAMENTO NO MUNDO.



        Existem principalmente duas características e modos de perceber o mundo, tendemos a dar importância à convivência, ao sentimento, ou a aspectos estéticos aparentes e concebidos por direitos e tradições.
        Os faraós egípcios para mostrar poder aos homens e aos deuses, mandaram construir as pirâmides, para que assim tivessem regalias e direitos na terra e no céu. O imperador Shah Jahan, mandou construir o mausoléu Taj Mahal, para homenagear sua falecida esposa Mumtaz Mahal. Entre os motivos das duas construções, embora em tempos e em culturas bastante diferentes, observamos uma fundamentada no sentimento e a outra num grandioso egoísmo.
        No mundo moderno se destacam duas classes sociais, a burguesia e o proletariado. Segundo Marx, o burguês é o detentor dos meios de produção capitalista (dos meios que geram lucros) e o proletariado é o trabalhador que vende sua força de trabalho (por não ter outra coisa para vender). Dessas duas classes apareceram duas ideologias políticas (dois modos de pensar diferentes) nos países industrializados do Ocidente: direita e esquerda. No Brasil, Mino Carta, divide em representantes da Casa Grande e representantes da Senzala. Assim, podemos perceber que as pessoas têm uma posição predominante para o lado de suas convicções.
        Hoje percebemos que o capitalismo depois de sofrer diversas crises mundiais, se reestruturou e dividiu-se. Atualmente apareceram no sistema capitalista outros agentes que não foram estudados por Marx. No topo da pirâmide temos um por cento, chamados de donos do mundo, que possuem mais do que a riqueza dos 99% restantes da população mundial; pouco abaixo temos os grandes políticos e meios de comunicação; a classe média, sem uma definição própria, não possui identidade, mas, por ter bons salários, não quer fazer parte da classe trabalhadora. Acredita efetivamente fazer parte do mundo burguês, por isso é a grande propulsora da ideologia dominante. Mas, como não possui os meios de produzir capital, depende de um emprego, pode perdê-lo, e, portanto, não pode ser classe dominante. Por fim, temos a classe trabalhadora e os desempregados completam e fecham o mundo do capital.
       
O Brasil é uma nação sem democracia, ou seja, onde os poderes não cumprem a sua função, ainda não se formou como uma nação moderna, por isso, tem uma ideologia diferente. Os políticos por serem financiados pelas empresas não têm compromisso com o povo; os juristas por não serem eleitos pelo voto do povo e serem oriundos da classe média alta, sentem defensores da ideologia da Casa Grande. A elite não é de ideologia de direita porque não é nacionalista como nos países democráticos, é entreguista, vende quase de graça as nossas riquezas. A corrupção corre solta, mas é usada para encobrir interesses ainda maiores. No país não existe imprensa popular livre, mas representantes da Casa Grande, que querem prender novamente os trabalhadores na Senzala.
        Apesar de muitos terem saído ultimamente da linha da pobreza, continuamos sendo um país que apresenta desigualdades sociais vergonhosas. É preciso que cubramos novamente o país que foi descoberto em 1500, porque é deprimente deixar que outros povos vejam tantas explorações e tantas maldades aplicadas sobre os humildes que não podem se defender da escravidão (vela ou explicita), da ignorância (educação caótica e destorcida), dos assassinatos (extermínios e genocídios), das torturas praticadas pelo estado ( psicológica ou física

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