Existem principalmente
duas características e modos de perceber o mundo, tendemos a dar importância à
convivência, ao sentimento, ou a aspectos estéticos aparentes e concebidos por
direitos e tradições.
Os faraós
egípcios para mostrar poder aos homens e aos deuses, mandaram construir as
pirâmides, para que assim tivessem regalias e direitos na terra e no céu. O
imperador Shah Jahan, mandou construir o mausoléu Taj Mahal, para homenagear
sua falecida esposa Mumtaz Mahal. Entre os motivos das duas construções, embora
em tempos e em culturas bastante diferentes, observamos uma fundamentada no
sentimento e a outra num grandioso egoísmo.
No mundo
moderno se destacam duas classes sociais, a burguesia e o proletariado. Segundo
Marx, o burguês é o detentor dos meios de produção capitalista (dos meios que
geram lucros) e o proletariado é o trabalhador que vende sua força de trabalho
(por não ter outra coisa para vender). Dessas duas classes apareceram duas ideologias
políticas (dois modos de pensar diferentes) nos países industrializados do
Ocidente: direita e esquerda. No Brasil, Mino Carta, divide em representantes
da Casa Grande e representantes da Senzala. Assim, podemos perceber que as pessoas
têm uma posição predominante para o lado de suas convicções.
Hoje
percebemos que o capitalismo depois de sofrer diversas crises mundiais, se reestruturou
e dividiu-se. Atualmente apareceram no sistema capitalista outros agentes que
não foram estudados por Marx. No topo da pirâmide temos um por cento, chamados de
donos do mundo, que possuem mais do que a riqueza dos 99% restantes da
população mundial; pouco abaixo temos os grandes políticos e meios de
comunicação; a classe média, sem uma definição própria, não possui identidade, mas,
por ter bons salários, não quer fazer parte da classe trabalhadora. Acredita
efetivamente fazer parte do mundo burguês, por isso é a grande propulsora da
ideologia dominante. Mas, como não possui os meios de produzir capital, depende
de um emprego, pode perdê-lo, e, portanto, não pode ser classe dominante. Por
fim, temos a classe trabalhadora e os desempregados completam e fecham o mundo
do capital.
O Brasil é uma
nação sem democracia, ou seja, onde os poderes não cumprem a sua função, ainda
não se formou como uma nação moderna, por isso, tem uma ideologia diferente. Os
políticos por serem financiados pelas empresas não têm compromisso com o povo;
os juristas por não serem eleitos pelo voto do povo e serem oriundos da classe
média alta, sentem defensores da ideologia da Casa Grande. A elite não é de
ideologia de direita porque não é nacionalista como nos países democráticos, é
entreguista, vende quase de graça as nossas riquezas. A corrupção corre solta,
mas é usada para encobrir interesses ainda maiores. No país não existe imprensa
popular livre, mas representantes da Casa Grande, que querem prender novamente
os trabalhadores na Senzala.
Apesar
de muitos terem saído ultimamente da linha da pobreza, continuamos sendo um
país que apresenta desigualdades sociais vergonhosas. É preciso que cubramos
novamente o país que foi descoberto em 1500, porque é deprimente deixar que
outros povos vejam tantas explorações e tantas maldades aplicadas sobre os humildes
que não podem se defender da escravidão (vela ou explicita), da ignorância
(educação caótica e destorcida), dos assassinatos (extermínios e genocídios), das
torturas praticadas pelo estado ( psicológica ou física
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