sábado, 4 de março de 2017

A CIRCULAÇÃ DO DINHEIRO E A DESIGUALDADE NO BRASIL.



                                                       DESIGUALDADE SOCIAL
                                                                   
                           

Está rolando pelas redes sociais uma historinha que é mais ou menos assim: Um alemão chega a um Hotel e pede um quarto, a atendente cobra R$ 100,00, ele entrega uma nota de cem, mas pede para ver o quarto, ela chama a camareira e pede que o acompanhe ao quarto. Nesse momento chega uma notinha do açougueiro de exatamente cem reais, a atendente quita a mesma com os R$ 100,00. Recebendo a conta o açougueiro manda pagar R$ 100,00 ao eletricista que lhe prestara um serviço. O eletricista passa no mercado e desconta da sua caderneta de contas a quantia de R$ 100,00. Neste inteirinho, chega uma prostituta cobrando ao dono do mercado R$ 100,00 de um serviço sexual, o que o faz transferir a dita nota de cem reais àquela mulher. A prostituta que devia o hotel chega à atendente para quitar o aluguel de um quarto no exato momento que o alemão não mais quer o quarto, não gostou das acomodações. A atendente pega o dinheiro da
mão da prostituta e passa para o alemão. Conclusão todos quitaram suas contas com o dinheiro do alemão.

O Japão era até a pouco tempo a segunda mais rica nação do mundo, agora está em terceiro atrás apenas dos EUA e da China. Os japoneses fazem o comércio ser bastante rotativos, aí está uma das razões do sucesso do seu desenvolvimento econômico.

Na Grande Depressão de 29, o presidente americano Roosevelt criou uma força tarefa para empregar pessoas sem nenhuma condição para sobreviver à crise. A operação consistia em empregar trabalhadores para fazer valas, ou seja, furar buracos. Depois de concluída aquela obra os funcionários eram transferidos para outra operação e contratavam-se outros trabalhadores para tampar aquele enorme buraco. O dinheiro circulava e todos eram beneficiados.

A bolsa família também cumpre essa função, e como os impostos de circulação de mercadoria são muito mais expressivos, ou seja, mais caros do que outros impostos, o retorno que o governo recebe de volta costuma ser maior do que o total despendido para as pessoas carentes. Neste país quem paga impostos, quem verdadeiramente paga o “pato”, são as pessoas trabalhadoras. Os donos dos meios de produção quase nada pagam, haja vista, a desigualdade imoral que ocorre em nosso país. Os 6 “seis” brasileiros mais ricos detém o que tem a metade da população mais pobre do nosso Brasil, ou seja, seis pessoas tem o mesmo que 102 milhões (a metade) dos brasileiros.

2 comentários:

  1. Parabéns meu pai estraordinario... Já tive pensando o mesmo só que de uma forma diferente, nem sei se pode dar certo. Se o banco central colocar mais cédulas no Brasil como um projeto dá previdência, só pra girar o capital e pagar as dividas,assim a crise iria estabilizar... com esse processo a população teria mais dinheiro pra pagar suas dividas e girar o capital financeiro. Isso poderia ser feito de várias formas, até como o exemplo que propôs sobre o comentário "bolsa família", só que diferente, aumento salarial, assim a classe dos trabalhadores, principal pelo giro do capital, continuaria, resultados aumento do capital no país dá diferença social e ou até dá econômica. Só que temos os efeitos colaterais... Nos projetos e fácil, na prática e muito complexa. Mais é isso ai uma teoria Minha... Parabéns meu pai, filosofia quando na prática amamos ainda mais os sábios como vc...

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  2. considerado um dos brasileiros mais inteligente, Rui Barbosa tentou um projeto parecido com esse seu: ele como ministro da Fazenda mandou no governo de Deodoro da Fonseca fazer mais moedas. não deu certo porque a dinheirama que ele mandou imprimir não tinha lastro( valor material que correspondesse as cédulas criadas). O resultado foi desastroso com inflação e quebradeira. Esse episódio ficou conhecido com Encilhamento.Quem sabe de outra maneira possa dar resultado. Dê uma consultada no Google:Encilhamento. Você me dá orgulho.

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