sábado, 7 de março de 2015

MORRE O HOMEM, NÃO O SEU IDEAL.




        Quando Che Guevara fez uma aventura de moto, na sua mocidade, pela América Latina descobriu a exploração de uns homens sobre os outros homens. Formou-se em medicina na Argentina e fez a Revolução Cubana em 1959. Depois de receber a Ordem do Cruzeiro do Sul, a maior comenda do Brasil, oferecida a poucas pessoas, como a rainha Elizabeth da Inglaterra por exemplo; não quis receber benesses e regalias no governo de Cuba. Saiu pelo mundo para fazer revoluções contra a exploração do capitalismo sobre os trabalhadores.
Covardemente assassinado, depois de preso e algemado por determinação da CIA dos EUA. Che     morre, mas disse: "podem matar uma rosa, 
mas não podem evitar a primavera", e podemos dizer nem o ideal de pensar um mundo mais justo para nós e os nossos filhos. "Endurecer mas perder a ternura jamais".

      Uma definição bem sucinta de filosofia pode ser: a procura de leis universais. Enquanto o sistema capitalista procura fazer o contrário e pode ser definido pela exploração de pequenos grupos sobre outras muitas pessoas, ou seja, prima a particularidade em detrimento da universalidade.

        A filosofia aceita discutir se o melhor tipo de governo deve ser democrata, do povo; ou aristocrático, dos mais preparados. O que realmente interessa para a filosofia é que seja um governo que proponha um sistema que beneficie todas as pessoas do mundo, a universalidade. Para Hegel a criação do Estado poderia possibilitar uma justiça social, sob sua tutela as pessoas desenvolveriam suas habilidades. Mas, para Karl Marx o estado é a legitimação da exploração burguesa sobre a classe trabalhadora. O que a filosofia não pode aceitar, até por uma questão de humanidade é conviver com a exploração, corrupção, desgovernos, falta de vontade e responsabilidade política dos governantes e das pessoas que deveriam aplicar e cobrar mais honestidade. A universalidade, ou seja, todos devem ser priorizados e não o contrário como temos assistido.

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