terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A POLÍTICA, COMO ELA É! E OU, COMO ELA DEVERIA SER


            
Os conchavos dos políticos

           POLÍTICA

Aristóteles dizia que o homem é um animal político. A cidade grega era chamada de Polis, ou seja, o local de se fazer política. Os professores eram conhecidos como sofistas aqueles que ensinavam a arte do convencimento. Na democracia é preciso convencer as suas ideias ou aquilo que te interessa, em última instância é o voto que decide, então é preciso convencer o eleitor.

A pobreza, a fome dão votos aos políticos
Como animais políticos, nós trazemos no nosso âmago a política. Em família disputamos situações utilizando da política para ganharmos e convencer os demais. E assim, também na escola, no trabalho, em qualquer lugar que haja relações sociais. Platão acredita que o mais sábio devia governar os demais, já Aristóteles pensa que o governante deva ser o melhor, o que para ele é o que tenha mais temperança, mais equilíbrio segundo as necessidades da ocasião.
Muitas vezes as pessoas se desanimam com os maus políticos e quer trocá-los por outros, que não sejam políticos. A história nos mostra que todas as vezes que isso foi feito não teve um bom resultado. As religiões, por exemplo, todas as vezes que tomaram o governo levaram as nações para situações caóticas de extermínio e barbárie. A Igreja Católica na Idade Média com a Santa Inquisição.
Os Estados Islâmicos no Oriente médio. No Brasil cresce a Bancada da Religião no Congresso, isso a primeira vista, dá ao povo a impressão de serem socorridos pelas leis de Deus. O padre Marcelo Rossi chamou a atenção outro dia: “lugar de religioso é na Igreja”.
Políticos como Donald Trump se apresentam “como não sendo políticos”, o que é uma forma de convencimento político. Bem, primeiro temos que entender que política como dissemos anteriormente, é a arte do convencimento. Nicolau Maquiavel, afirmava que o bom político trás dentro de si a raposa para descobrir as armadilhas do caminho e o leão para espantar os lobos que querem a raposa. A arte do político é mediar conflitos, permitir acordos e a partilha de valores comuns.
Os políticos e o povo estão muito próximos, políticos corruptos saem do meio de povos corruptos. Há uma frase que diz: “cada povo tem o governo que merece”. O que percebemos é que os maus políticos querem o povo desinformado, mal formado, pobre e carente de todas as necessidades, para que assim eles possam melhor controlá-los e ludibriá-los. Quem tem transito livre entre as classes sociais é só o “político”, que é recebido pelos trabalhadores e pelos patrões, pelos religiosos e pelos ateus, e assim por diante. Como disse Maquiavel um príncipe sábio (bom político), sabe que se os cidadãos sempre precisarem dele, ser-lhe-ão sempre fiéis.
Para terminar repetiremos o que disse Dewey: a meta da vida não é a perfeição, mas o eterno processo de aperfeiçoamento... Não precisamos de “escola sem partido”, ao contrário precisamos saber tudo, mesmo que seja uma utopia. Ignorância não é bem-aventurança, é inconsciência e escravidão; só a inteligência pode nos fazer participantes da formação de nossos destinos. Talvez esteja aqui a chave para a escolha dos políticos certos, que nos possibilitem viver com plenitude e dignidade.

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