segunda-feira, 4 de agosto de 2014

AS TRÊS CLASSES SOCAIS

Karl Marx nomeou duas classes sociais no sistema capitalista: a burguesia que detém os meios de produção e que compra o trabalho do proletariado; do outro lado, a outra classe que tem interesses antagônicos à primeira classe: os trabalhadores, aqueles que não tem nada para produzir capital e são obrigados a venderem a sua força de trabalho aos burgueses. Para ele essas duas classes eram o motor da história. Com as crises do capitalismo e com a sua reelaboração ele vai se transformando. Com a produção da mais-valia e com a especulação capitalista, o dinheiro vai se acumulando. A ambição e as especulações imobiliárias provocam superprodução e financiamentos além da capacidade comercial do capitalismo em áreas específicas. Isso provoca crises no capital mundial uma vez que o sistema é globalizado. Mas, até hoje todas as crises foram vencidas a pena de modificações estruturais no próprio sistema. Uma das modificações foi aumentar alguns salários para trazer a ilusão de que todo trabalhador tem oportunidade de melhorar o seu salário e assim serem mais conformados com a exploração no trabalho. As reelaborações e a melhoria da tecnologia que produz mais com cada vez menos operadores cria uma classe entre os donos dos meios de produção e os trabalhadores que produzem a mais-valia. Essa classe é composta por aqueles que tem salários elevados, chefes e gerentes para fazer um trabalho ideológico com o trabalhador; com os trabalhadores autônomos, que produzem e comercializam geralmente com a ajuda de familiares, ou com um ou dois para ajudar como se da família fossem. Outros ainda são contrabandistas, agiotas, muambeiros, traficantes. Todos esses formam uma terceira classe intermediária: a classe Média. Essa classe mediana, palavra que da qual deriva “mídia” e ”medíocre”, é a responsável pela ideologia do capitalismo. As pessoas que compõem essa classe fazem a propaganda do sistema capitalista.

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